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02 - Rua das Palmeiras

A Alameda Duque de Caxias é um desses lugares de memórias, que “eternizam” um espaço público. Foi a primeira rua aberta na cidade em 1852 e seguia paralela ao Ribeirão Garcia. O Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, ao idealizar esta avenida em 1876, inspirou-se nas grandes metrópoles europeias do século XIX que se utilizavam de muitas árvores em sua urbanização. A beleza das palmeiras de jerivá, muito comuns e abundantes no litoral catarinense foram aqui utilizadas para marcar a magnitude de poder da Colônia Blumenau. A “Palmanallee”, popularmente conhecida por “Rua das Palmeiras”, foi embelezada com a ornamentação de 100 unidades da espécie “Arescastrum Romanzoffianum” – Jerivá. Com o falecimento do vice diretor da colônia (1881), esta rua passou a denominar-se “Boulevard Hermann Wendeburg” em sua homenagem. Anos mais tarde, em 1899, com a morte do fundador da cidade passou a chamar-se “Boulevard Dr. Blumenau”. Durante a II Guerra Mundial, nova alteração ocorreu e a avenida passou a chamar-se “Alameda Duque de Caxias”. Testemunhas de um tempo, as centenárias palmeiras jerivá envelheceram. Nos anos cinquenta, os “Jerivás” foram substituídas por “Palmeiras Imperiais”. Atualmente 62 unidades fazem parte deste complexo. Em 2007, foi inserido um obelisco. Este monumento representa a homenagem do Sinduscon Blumenau à cidade ao celebrar o cinquentenário de fundação da entidade. Projetado pelo arquiteto Cláudio Roberto Rodrigues Hörbe, contém uma escultura do artista Pita Camargo, construída em concreto branco, mármore, metal e vidro com elementos que remetem às indústrias da construção, metalurgia , têxtil e de cristais da cidade. Possui mais de 5 toneladas e 7,5 metros de altura. Neste monumento, uma placa contendo imagens fotográficas registram fatos ocorridos nesta via pública.

CURIOSIDADES

A palmeira imperial (Roystonea oleracea) é originária das Antilhas e foi introduzida no Brasil por D. João VI. Foi muito utilizada por D.Pedro II e mantém-se como símbolo do Império – daí o nome.

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